sábado, 15 de setembro de 2012

Sem igual, tudo igual!

Enquanto metade do mundo busca um motivo para grandes guerras, eu faria grandes guerras por um pedacinho do mundo. Ouvi de uma poetisa sambista que não há tempo certo para dizer adeus e o tempo diz quem tem razão - não necessariamente com estas palavras.
No caminho das pedras, conheci a primeira e a última que me foram atiradas, mas, em hipótese alguma, tive coragem de correr. Audácia seria revogar a lei do coração e, neste ponto, fui covarde, fui orgulhoso e paguei um alto preço! Só assim conheci cada limite dos meus instintos e insanos desejos, para que, então, deixasse que cada natureza se manifestasse para ganhar as conotações que os estopins melhor definissem!
Enquanto sombras me perseguem, o silêncio grita verdades e meu chão se inunda do que já não há, percebo como vagam palavras, dias, noites e sorrisos. Busco em palavras forçadas o que talvez eu não saiba relatar por mim, à medida que cada sorriso custa uma dor e se esvaem as razões de mantê-los à mostra.
Na chamada “Teoria da Libertação”, fiz longas e dolorosas tentativas. Em vão... Como quase sempre, impliquei e até aqui, não fui muito longe - ao contrário de onde vivem meus pensamentos, meu mais vasto segredo, meu mais profundo vazio. Tudo ao redor sentiu tua falta, principalmente o que nos uniu e, agora, contempla apenas o todo de uma metade. Um vazio sem igual, uma ‘cheia’ com tudo igual.
Quando? Por quê? A falta de sabor, a ausência de cor, a fraqueza de sabor. Cada sentimento se espremeu no meu peito, para encontrar o pouco que me resta e tomar para si! Só quero ir para longe, com esperança de, brevemente, te ter mais perto, ainda que dentro de mim, tudo isso esteja à beira de explodir em busca dos teus rumos ou, pelo menos, seguir à tua espera.

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